Paulo Julião
Rádio Geice
29-Nov-2006
Os representantes das Assembleias Municipais dos concelhos de Viana do Castelo, Esposende, Póvoa de Varzim e Vila de Conde vão exigir ao ministério das Obras Públicas a realização de “um novo estudo” ao cálculo do tempo de percurso pela EN13 usado pelo Governo para justificar a introdução de portagens no IC1/A28.
Para o ministério liderado por Mário Lino vai, ainda, seguir o pedido de uma audiência, para demonstrar que aquela estrada “não é alternativa”, já que não passa de uma “rua urbana”.
Isso mesmo disse à Geice José Carlos Resende, porta-voz dos representantes das quatro assembleias municipais de concelhos afectados pela medida do Governo de passar a cobrar portagens na auto-estrada entre Viana e Porto.
“Vamos exigir a realização de um novo estudo do cálculo do tempo de percurso pela EN13, assente num trabalho de campo, devidamente acompanhado por representantes do poder local”, afirmou o porta-voz, garantindo que para o ministério seguirá o pedido de agendamento de uma audiência, assim como à Comissão de Obras Públicas do Parlamento.
“Com o objectivo de apresentar a profunda preocupação sentida nesta região perante a perspectiva de vir a ser portajada a A28/IC1, sem a existência de alternativas”, acrescenta a deliberação conjunta das quatro Assembleias Municipais, desta semana.
È que, lembram, a EN13 não passa de uma “rua urbana em cerca de 75 por cento das sua extensão”, com 16 rotundas, 69 cruzamentos, dos quais 20 semaforizados, mais de 200 entroncamentos e 150 passadeiras de peões.
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