13 novembro 2006

Ponte Eiffel: Moura manda carta a Mário Lino pedindo maior celeridade nas obras

Ivone Marques
Rádio Geice
13-Nov-2006




O presidente da Câmara Municipal de Viana, Defensor Moura, acaba de enviar uma carta ao Ministro das Obras Públicas, pedindo uma maior celeridade no andamento das obras de recuperação da Ponte Eiffel.

Diz Defensor Moura que, desde a visita do Ministro à ponte, a 20 de Setembro passado, a autarquia tem acompanhado o desenvolvimento dos respectivos trabalhos.

Lembra que como a tutela “decidiu repartir as responsabilidades e os trabalhos pelas Estradas de Portugal – EP e pela Refer”, a autarquia vianenses procurou conhecer a evolução da empreitada.

No entanto, sublinha Defensor Moura, verificou que “no tabuleiro central da Ponte, não há trabalhos significativos em curso”.

O autarca diz temer que este facto possa “comprometer o cumprimento do prazo limite dos trabalhos anunciado” por Mário Lino, ou seja, Setembro de 2007.

Se tal vier a ocorrer, “a economia do município e, principalmente, dos residentes e empresários utentes da Ponte Eiffel podem sofrer prejuízos irreversíveis”, segue Defensor Moura, sublinhando que essa é uma situação que, como autarca, lhe cumpre evitar.

Por isso apela ao Ministro da Obras Públicas para que “ordene às entidades que tutela a maior celeridade na execução dos trabalhos de reabilitação da centenária ponte, para que, dentro de meses, não estejamos a lamentar incumprimentos indesejáveis”.

A missiva assinada pelo autarca vianense remata a afirmar que “as populações de Viana do Castelo, nomeadamente as da freguesia de Darque, já têm sofrido danos bastantes com a interrupção do atravessamento rodoviário do Rio Lima e estão inquietas com a aparente paralisação dos trabalhos.

A Comissão de Utentes da Ponte Eiffel partilha das preocupações manifestadas pelo autarca vianense.

Arménio Belo afirma que não há nesta altura qualquer obra visível no tabuleiro da ponte e que esse pode ser um indicador de que ainda não foi encontrada uma solução final para a recuperação da travessia.

Contas feitas, quem vai penando com a demora, são as populações afectadas pelo corte prolongado da ponte Eiffel.

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