21 novembro 2006

Assembleia Municipal chumbou criação de Comissão para avaliar contas do Polis

Ivone Marques
Rádio Geice
21-Nov-2006




A Assembleia Municipal de Viana do Castelo chumbou, em sessão extraordinária, a proposta do PSD para a constituição de uma comissão para averiguar as consequências financeiras para o Município resultantes do impasse da demolição do "prédio Coutinho".

Sebastião Seixas, da bancada do PSD, enumerou as muitas questões sobre o processo que nesta altura precisam de ser clarificadas.

Também a independente Luísa Novo Vaz deixou algumas questões no ar.

Afirmou que o importante não é, nesta altura, discutir a estética do edifício, mas sim se valerá a pena prosseguir com a intenção de o demolir, tendo em conta as recentes decisões judiciais sobre esta matéria.

Do lado do PCP coube a Rui Viana questionar sobre quem é que irá arcar com os prejuízos que este processo vai gerar.

As críticas chegaram também do lado da bancada do CDS-PP.

Aristides Sousa afirmou que a pressa da Câmara em demolir o prédio Coutinho acabou numa vergonha e num banho de água fria para a autarquia vianense.

O Bloco de Esquerda foi o único que se juntou ao PS.

Luís Louro afirmou ser cedo demais para criar esta Comissão, até porque a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga ainda não transitou em julgado.

No final da sessão, o presidente da Câmara, Defensor Moura, disse que "não havia problema nenhum" se a referida comissão fosse aprovada, mas sublinhou que essa era uma medida desnecessária", já que "toda a gente pode ver os documentos " relativos às contas do Programa Polis.

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