27 fevereiro 2007

Autarca de Cerveira queria o serviço de urgência básica em Valença

Rádio Alto Minho
27/02/07



José Manuel Carpinteira garantiu à Rádio Alto Minho que preferia que o serviço de urgência básica do Vale do Minho ficasse em Valença, mas o autarca socialista de Vila Nova de Cerveira também acredita que já não há nada a fazer quanto à escolha de Monção.

José Manuel Carpinteira defende que o serviço de urgência básica do vale do minho serviria melhor os interesses da população se ficasse localizado em Valença.

Como a escolha recaiu em Monção, o autarca socialista diz que os casos urgentes do seu município vão acabar por bater à porta do Centro Hospitalar do Alto Minho em Viana do Castelo.

17 fevereiro 2007

Lindoso: Testamento, carros de bois e “Pai velho” para queimar são tradição milenar do Entrudo

Paulo Julião
Rádio Geice
17-Feb-2007



Ao longe, a chiadeira dos carros de bois acompanhada dos bombos e tropelias dos mais novos anuncia a chegada do carro do Pai Velho ao centro da aldeia do Lindoso, em Ponte da Barca.

A tradição é ancestral e repete-se este domingo, com o povo a assinalar o Entrudo e a transposição entre o Inverno e a Primavera, perante o olhar atento de centenas turistas que marcam presença na aldeia.

As estações são representadas por dois carros de bois, o do Pai Velho, composto por ervas secas, e o das Ervas, elaborado à base de vegetação verde.

Tal como antigamente, o cortejo, em que desfilam os dois carros, engalanados, tilintando de campainhas e com as cangas ornamentadas de monelhas e ramos de flores, percorre as ruas da pequena povoação, perante o olhar atento de dezenas de turistas.

Em frente aos espigueiros e à eira comunitária, e tendo como cenário o Castelo Medieval, o busto de madeira do Pai Velho é transportado, sempre, a cada Entrudo, nas manhãs de Domingo e Terça-feira. Atrás, seguem as rusgas de concertinas, bombos, ferrinhos e castanholas, não faltando as máscaras dos foliões, disfarçados com trajes tradicionais. E sempre com brincadeiras e tropelias, onde não falta o habitual carro de bois, “personificado” por quatro jovens da terra, que avança descontrolado contra os curiosos, para delírio do povo.

António Barros é um dos “velhos” da terra que recorda os seus tempos de brincadeira. “Era uma festa entre todos e só queríamos era arreliar os mais velhos”, recorda. Do baú de memórias, já com 75 anos, retira um episódio: “A certa altura, era eu ainda rapaz novo, falhou-nos um animal para puxar o carro. Não houve hipótese e lá tive de ir eu, ao lado da vaca”.

Para além da “saída” do Pai Velho, o prato forte está, contudo, reservado para o “momento da catarse”, em que a povo lembra ao poder, seja a Junta, o Pároco ou os antigos Regedores, alguns problemas ou episódios da vida quotidiana.

À meia-noite de terça-feira é queimado o Pai Velho e lido o seu testamento, debaixo de uma êxtase geral de todo um povo.

“É a forma de deitarem cá para fora aquilo que é bom, mas também o que vai mal”, explica Manuel Lopes um dos primeiros dinamizadores da tradição para fora da aldeia. “Isto é milenar, mas tememos que, com a desertificação destas aldeias, o Carnaval comercial possa estar a chegar”, confessa.

Tasquinhas com a venda de produtos típicos do Lindoso completam o cenário apresentado por estes dias na pequena aldeia, em pleno coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

16 fevereiro 2007

A Comissão Parlamentar de Obras Públicas vem a 12 de Março até Viana do Castelo tomar o pulso ao andamento das obras de reabilitação da ponte Eiffel

Rádio Alto Minho
16/02/07



A informação foi avançada à RAM por Jorge Fão.

Foi aliás o deputado socialista eleito por Viana do Castelo que apresentou a proposta da visita à comissão parlamentar.

Jorge Fão diz que os deputados que compõem a comissão parlamentar vão poder assim ver in loco a intervenção que está a ser realizada na travessia encerrada há mais de 1 ano.

O deputado do PS eleito por Viana e com assento na Comissão Parlamentar das Obras públicas garante que com a conclusão das obras apontado para Outubro deste ano, esta é a altura certa para que os deputados da comissão venham a Viana fazer juntamente com a Refer o ponto da situação da intervenção na velha Eiffel.

«Encerramento urgências vai levar à queda do Ministro.Correia de Campos não serve para Valença»

Rádio Alto Minho
16/02/07



Já se demitiu dos orgãos distritais e nacionais do PS e vai encabeçar a manifestação de Domingo em Valença contra a posição irreversível doM. da Saúde de encerrar as urgências do concelho.

O socialista José Luís Serra diz mesmo que Correia de Campos vai acabar por demitir-se face aos propostos nacionais que vão surgir devido ao elevado numero de serviços de urgência que vão fechar portas no país.

O autarca de Valença não quer pactuar com a política do PS e demitiu-se dos orgãos do partido.

O autarca socialista veio de Lisboa revoltado com a decisão de Correia de Campos de encerrar as prometidas urgências do concelho e vai participação na manifestação do próximo domingo em Valença.

José Luís Serra não percebe porque é que a unidade básica de urgências do concelho foi transferida para o município vizinho de Monção.

O autarca socialista de Valença vai estar ao lado da população do concelho na manifestação de domingo contra o encerramento das urgências e já se demitiu dos orgãos distritais e nacionais do PS.

Entregar o cartão de militante é hipótese que não está excluída.

15 fevereiro 2007

Autarquia arcuense descontente com serviço da EDP

Rádio Barca
15-02-2007



O Município de Arcos de Valdevez manifesta, mais uma vez, o seu descontentamento face ao serviço prestado pela empresa Energias de Portugal (EDP) no concelho, que tem criado situações muito desagradáveis, quer pelos cortes no abastecimento de energia, quer pela falta de resposta às solicitações da Câmara Municipal, das Juntas de Freguesia e dos munícipes.

A manutenção da rede eléctrica na maioria das freguesias do concelho não é feita há mais de um ano, apesar das insistentes comunicações feitas, das mais diversas formas, pelo executivo camarário, pelos serviços municipais e pelas juntas de freguesia.

Além disso, e uma vez que a EDP não tem assegurado um controlo eficaz da iluminação pública, a autarquia investiu dezenas de milhar de euros na aquisição, e posterior cedência à empresa, de relógios astronómicos (que servem para controlar os períodos de funcionamento da iluminação pública) para instalação em todos os postos de transformação do concelho.

A indignação aumenta quando os referidos relógios avariam e a EDP não os repara nem os substitui.

Quanto aos cortes de energia, estes assumem proporções graves, pricipalmente nos três Parques Empresariais do concelho, com maior destaque para o Parque Empresarial de Mogueiras.

Se, a nível doméstico, os cortes no fornecimento de energia eléctrica são incómodos, já a nível empresarial, estes, mesmo que breves, resultam para as empresas em atrasos na produção e, consequentemente, avultados prejuízos que compromentem seriamente a sua competitividade.

Por coincidência, esta manhã houve um corte de energia que durou 1 hora e 12 minutos.Para a autarquia, esta situação é inadmissível e insustentável, causando prejuízos e incómodos frequentes no quotidiano dos cidadãos que residem, trabalham e visitam Arcos de Valdevez.

05 fevereiro 2007

Perdas de água na maioria dos municípios da Valimar são "inaceitáveis"

Ana Peixoto Fernandes
Jornal Público
05.02.2007


"Fugas" no sistema de abastecimento podem atingir 50 por cento em alguns casos. Esposende é excepção, de há dois anos a esta parte.

As perdas de água no sistema público de abastecimento no território da designada Comunidade Urbana Valimar, que agrega os municípios de Viana do Castelo, Caminha, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Esposende, poderão atingir nalguns casos os cinquenta por cento.

O desgaste das infraestruturas da rede pública de abastecimento e a sua não renovação, as suas deficiências, as rupturas de condutas e as captações clandestinas, aliadas a uma ausência de controle do próprio sistema, são as principais razões apontadas para a existência de níveis tão elevados de "fugas".

O líder daquela organização supra municipal, Francisco Araújo fala em valores um pouco mais baixos, próximos à média nacional que oscila entre os 35 e os 40 por cento, mas considera, ainda assim, "inaceitável" que esta quantidade de água se fique pelo caminho depois de injectada na rede.

O PÚBLICO sabe que o assunto foi recentemente abordado pelos autarcas, numa perspectiva de preocupação, no seio da Valimar, tendo sido assumido que a quantidade de água que se perde no percurso poderá rondar nalguns casos cerca de 50 por cento. De entre os seis municípios-membros, Esposende constitui uma excepção, pelo facto de nos dois últimos anos, através de um investimento realizado a expensas próprias, ter feito baixar o nível de perdas de água para cerca de 20 por cento.

"Não tenho dúvidas que as perdas de água nos municípios da Valimar andam à volta de 35 a 40 por cento. São taxas muito elevadas. E se porventura esse valor é imputado aos municípios que fazem a distribuição em baixa é de considerar que é inaceitável", explicou ao PÚBLICO o dirigente da Valimar e presidente de câmara de Arcos de Valdevez.

Francisco Araújo considera que, directamente relacionada com esta situação, está a actual e "prolongada" indefinição relativamente às entidades que devem assumir a responsabilidade da gestão da rede de abastecimento de água em baixa no território. Na óptica do autarca, os municípios encontram-se, desta forma, condicionados em relação a possíveis investimentos para minorar o problema.

"Não se sabe muito bem quem é que terá de os fazer", assume Araújo. Este responsável avisa, contudo, que no que se refere a esta questão "não podem uns ficar com o "filet minon" os outros com os custos da exploração do sistema. Tem de haver aqui um envolvimento conjunto e, nomeadamente tem de se cumprir aquilo que foi sempre a nossa perspectiva, que é ter a distribuidora que tem a concessão em alta a envolver-se na concessão em baixa".

01 fevereiro 2007

Ponte Eiffel transformou Darque em "península" há um ano

Ana Peixoto Fernandes
Jornal Público
01.02.2007


Encerramento da ponte obriga muitos moradores da margem esquerda do rio Lima que trabalham em Viana do Castelo a atravessar a pé a estrutura em obras

Fechada ao trânsito desde 1 de Fevereiro de 2006, devido a obras de reabilitação, a centenária Ponte Eiffel de Viana do Castelo não deixou, contudo, de ter serventia.

Mudaram-se os tempos, mudaram-se obrigatoriamente as vontades e os hábitos das pessoas que habitam a margem esquerda do rio Lima. Os que não prescindem do automóvel para aceder à cidade veêm-se obrigados a percorrer muitos quilómetros a mais para aceder à cidade. Os que deixam o veículo em casa dedicam-se agora às caminhadas e ao atravessamento da estrutura em obras para a outra margem em bicicleta ou motorizada.

A situação tem merecido a solidariedade dos autarcas locais, nomeadamente, da Câmara de Viana do Castelo, que ainda ontem aprovou "um voto de pesar pelos 365 dias de encerramento da ponte".

Até há um ano, a população de Darque, a freguesia mais afectada pela obra em curso, dispunha de duas entradas/saídas do local, mas com o fecho da travessia pela ponte - que com os seus quase 600 metros permitia uma ligação rápida à cidade de Viana - vive, agora, numa espécie de península rodeada de água por todos os lados menos por um, e de onde, para sair, é necessário percorrer (pela A28), pelo menos, mais do triplo dos quilómetros. Muitos são os que, por uma questão de poupança, trocam o automóvel por calçado mais cómodo e que, faça chuva, sol ou (muito) frio - como tem acontecido nas últimos semanas, atravessam a velha ponte todos os dias para ir trabalhar ou ir tratar dos seus assuntos.

"Com os transportes que temos, os horários e os preços, compensa-me vir a pé", justifica Ângelo Costa, de 33 anos. Este morador de Darque trabalha num gabinete de contabilidade, na cidade de Viana, e refere que, desde que a ponte entrou em obras, a sua vida "mudou muito".

"Tenho de me levantar mais cedo, pelo menos um quarto de hora para chegar a tempo ao emprego, e à saída igual. É complicado; às vezes trazia a milha filha para a deixar com os meus pais e agora não posso porque venho a pé", desabafa.

Obras obrigam a soluções alternativas

Passa pouco das 8h00 de uma manhã gélida e cinzenta em Viana do Castelo e este jovem não é único, que, munido de roupa até às orelhas, atravessa a ponte já despida do seu pavimento original. As obras iniciadas há um ano visam a remodelação e o alargamento do tabuleiro rodoviário.

Catarina Meira, de 29 anos, natural de Vila Nova de Anha, acaba de deixar a sua viatura junto ao topo sul da travessia para rumar a pé à cidade. "Faço isto todos os dias, de segunda-feira a sábado, de manhã e ao fim da tarde", afirma, explicando: "Assim evito fazer aquela volta tão grande, poupo gasolina e faço exercício físico".

Os 562 metros de comprimento da ponte metálica de Viana do Castelo transformaram-se numa espécie de pista para peões, motorizadas e bicicletas.

Isabel Cardoso, de 39 anos, moradora em Darque e trabalhadora dos serviços da Segurança Social da cidade de Viana, faz a pé o percurso desde sua casa até ao emprego para "poupar no gasóleo".

"São 12 quilómetros, quando antes era apenas um e meio", sublinha, brincando: "É uma questão de poupança, mas caminhar também faz bem".

Enquanto esta transeunte fala, passam várias motorizadas e um homem de bicicleta com uma mochila às costas.

Uma jovem mãe atravessa a ponte empurrando um carrinho de bebé, assim como uma outra, Diana Alheira, de 31 anos, que traz a sua filha de oito anos pela mão."Trabalho na sub-região de Saúde e desde Julho do ano passado que faço isto todos os dias. Trago a miúda comigo para a escolinha", refere, considerando que a situação "é aborrecida para os moradores, mas, desde que seja para melhorar, a gente está disposta a sacrificar-se".

Um caracol com o nome Lino vai ser apresentado hoje, logo de manhã, pela Comissão Política Concelhia do PSD de Viana do Castelo.

Para lembrar que a Ponte Eiffel sobre o rio Lima está fechada para obras há um ano. Com a iniciativa de carácter simbólico, dando ao referido caracol o nome do ministro das Obras Públicas, Mário Lino, o partido pretende criticar "a lentidão da tutela na resolução de um problema que afecta directa e indirectamente milhares de vianenses".

A centenária travessia sobre o rio Lima foi encerrada ao trânsito rodoviário, a 1 de Fevereiro de 2006, para obras de recuperação e alargamento do tabuleiro, que em princípio deveriam durar apenas seis meses, mas que, entretanto, viram o seu prazo de conclusão alargado até ao último trimestre de 2007.

Também hoje, uma designada Comissão de Utentes da Ponte Eiffel vai realizar um "buzinão" de protesto na cidade contra o "arrastar" das obras.

Viana pode acolher reunião da União Europeia

Jornal Público
01.02.2007


O presidente da Câmara de Viana do Castelo anunciou ontem que a cidade tem fortes probabilidades de vir a acolher, no próximo mês de Setembro, uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.

A realizar-se, a reunião ministerial terá lugar na nova biblioteca municipal, projectada por Siza Vieira, que ainda não se encontra em funcionamento, enquanto as instalações para a imprensa deverão ficar instaladas nos novos edifícios da Praça da Liberdade, da autoria do arquitecto Fernando Távora, que também ainda não se encontram em actividade.

As comitivas serão instaladas nos principais hotéis da cidade e localidades vizinhas.

"A câmara municipal fez diligências no sentido de trazer uma das reuniões ministeriais da Presidência Portuguesa da União Europeia e através de contactos com o ministro dos Negócios Estrangeiros está bem encaminhada a possibilidade de se realizar em Viana do Castelo a reunião nos primeiros dias de Setembro dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia", afirmou Defensor Moura.

Urgências: Valença reage com indignação à exclusão da rede

Rádio Geice
Paulo Julião
01-Feb-2007



Entretanto, o presidente da Câmara de Valença, José Luís Serra afirma que a eliminação do seu concelho da rede de urgências "só pode ser brincadeira de mau gosto" e aconselhou o ministro da Saúde a ser "sensato".

"Espero que o ministro da Saúde tenha a sensatez de não homologar uma coisa dessas", afirmou o autarca de Valença, garantindo que o Município "vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance" para impedir que seja cometido "um tremendo erro estratégico".

A Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências apresentou hoje a sua proposta, que, no caso do distrito de Viana do Castelo, a ponta para um Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico no Centro Hospitalar do Alto Minho e dois Serviços de Urgência Básica, um em Ponte de Lima e outro em Monção.

A única mudança em relação à proposta inicial, que esteve em inquérito público até finais de Novembro, é a transferência para Monção da Urgência Básica que estava prevista para Valença.

"Caso seja verdade, o ministro vai ter de explicar este recuo, que não faz qualquer sentido", sublinhou José Luís Serra.

Acrescentou não querer acreditar que as decisões sejam tomadas em função de quem faz "mais ruído ou barulho", porque tal significaria "a descredibilização total" da nova rede de urgências.

"Os argumentos invocados por Monção para reivindicar as Urgências são completamente falaciosos", acusou.

O autarca lembrou que a fronteira de Valença "é a mais movimentada do País" e que pela ponte internacional local passam mais de 20.000 veículos por dia.

"Se acontecer um acidente na A-3, os feridos vão ser assistidos em Monção?", questionou também.

Relatório técnico "retira" Urgência a Valença e "devolve-a" a Monção

Rádio Geice
Escrito por Paulo Julião
01-Feb-2007



O Serviço de Urgência Básica previsto para Valença deverá, afinal, ficar em Monção, de acordo com a proposta final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, apresentada à comunicação social.

Segundo a proposta, o distrito de Viana do Castelo ficará com um Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico no Centro Hospitalar do Alto Minho e com dois Serviços de Urgência Básica, um em Ponte de Lima e outro em Monção.

A única mudança em relação à proposta inicial, que esteve em inquérito público até finais de Novembro, é a transferência para Monção da Urgência Básica que estava prevista para Valença.

O presidente da Câmara de Monção, José Emílio Moreira, espera agora que o ministro da Saúde “cumpra” com esta proposta que, explicou "é de inteira justiça" para o concelho.

“Os nossos argumentos foram apresentados com muita seriedade e objectivo e para bem de Melgaço, Monção e Valença este serviço vai ficar no nosso concelho. Só espero é que o senhor ministro homologue este parecer”, afirmou o autarca, à Geice.

Os principais argumentos apresentados pelos autarcas de Monção, durante a discussão pública, estavam patentes numa moção aprovada em 2006, por unanimidade, na Assembleia Municipal, dando conta dos mais de 21 mil atendimentos anuais realizados no Centro de Saúde local e a centralidade daquele concelho em relação a Melgaço e Valença, os outros dois "utentes naturais" da referida Urgência.

O documento sublinhava ainda que o município de Monção possui tantas freguesias e quase o mesmo número de habitantes que os dois outros concelhos juntos.

Alteração dos estatutos do Porto de Mar de Viana do Castelo

Rádio Alto Minho
01/02/07


Defensor Moura garante que a alteração dos estatutos do Porto de Mar de Viana do Castelo vem ao encontro do que a Câmara Municipal sempre defendeu para rentabilizar a estrutura portuária da capital de distrito.

O autarca socialista não tem dúvidas que a parceira que vai ser estabelecida com o porto de Leixões só vai abrir perspectivas de desenvolvimento, porque com o actual modelo de gestão o porto de mar de Viana estava a definhar.

Defensor Moura anunciou ainda que a Câmara está a preparar a adesão a uma associação europeia de cidades com porto de mar que podem abrir novas perspectivas de desenvolvimento do porto vianense agora que o Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos acaba de abrir concurso público para a elaboração do projecto de acesso rodoviário, prevendo-se que a obra possa arrancar ainda este ano.

Um buzinão assinalou esta manhã um ano de encerramento da ponte Eiffel em Viana

Rádio Alto Minho
01/02/07



Foi promovido pela comissão de utentes para lembrar o arrastar de uma intervenção que inicialmente estava previsto durar seis meses e já se prolonga há um ano.

A última previsão da REFER, divulgada ontem, aponta para Outubro a conclusão dos trabalhos de alargamento e beneficiação do tabuleiro rodoviário.

A comissão de utentes fica à espera para ver.

Arménio Belo só lamenta que seja preciso os vianenses manifestarem-se para saberem a quantas andam as obras na travessia.

O Presidente da Câmara marcou presença na manifestação para dizer que compreende e partilha da indignação da população.

Defensor Moura espera agora que a Refer cumpra com os prazos e que a velha Eiffel reabra ao trânsito em Outubro.

O PSD também não deixou passar em branco os 12 meses de encerramento da ponte metálica.

A concelhia laranja de Viana até levou o caracol Lino para o encontro com os jornalistas para criticar o ministro das obras públicas pela lentidão da intervenção.

A propósito do prazo avançado pela REFER António José Amaral não aceita o mês de Outubro e exige que as obras estejam concluídas antes da próxima edição das festas da Agonia.