01 fevereiro 2007

Urgências: Valença reage com indignação à exclusão da rede

Rádio Geice
Paulo Julião
01-Feb-2007



Entretanto, o presidente da Câmara de Valença, José Luís Serra afirma que a eliminação do seu concelho da rede de urgências "só pode ser brincadeira de mau gosto" e aconselhou o ministro da Saúde a ser "sensato".

"Espero que o ministro da Saúde tenha a sensatez de não homologar uma coisa dessas", afirmou o autarca de Valença, garantindo que o Município "vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance" para impedir que seja cometido "um tremendo erro estratégico".

A Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências apresentou hoje a sua proposta, que, no caso do distrito de Viana do Castelo, a ponta para um Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico no Centro Hospitalar do Alto Minho e dois Serviços de Urgência Básica, um em Ponte de Lima e outro em Monção.

A única mudança em relação à proposta inicial, que esteve em inquérito público até finais de Novembro, é a transferência para Monção da Urgência Básica que estava prevista para Valença.

"Caso seja verdade, o ministro vai ter de explicar este recuo, que não faz qualquer sentido", sublinhou José Luís Serra.

Acrescentou não querer acreditar que as decisões sejam tomadas em função de quem faz "mais ruído ou barulho", porque tal significaria "a descredibilização total" da nova rede de urgências.

"Os argumentos invocados por Monção para reivindicar as Urgências são completamente falaciosos", acusou.

O autarca lembrou que a fronteira de Valença "é a mais movimentada do País" e que pela ponte internacional local passam mais de 20.000 veículos por dia.

"Se acontecer um acidente na A-3, os feridos vão ser assistidos em Monção?", questionou também.

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