23 dezembro 2006

Região do Minho bem apetrechada deve apostar nas parcerias e clusters

Rádio Alto Minho
23/12/06



A região do Minho dispõe das infra- estruturas necessárias para promoção da inovação e deverá apostar nas parcerias público-privadas nas áreas das tecnologias emergentes e do conhecimento, defende um estudo do BIC-Minho.

Segundo as conclusões do trabalho, são várias as instituições de investigação e desenvolvimento (I&D), com destaque para a Universidade do Minho, existentes na região e «capazes de suportar e apoiar o esforço de inovação».

E, salienta, apesar de estas estarem muito concentradas no distrito de Braga, «não é por falta de estruturas de apoio que a região do Minho poderá falhar o seu caminho da inovação».

De acordo com o estudo «A inovação na região do Minho - Análise e Prospectiva», desenvolvido pela Oficina de Inovação (Business Innovation Centre, BIC-Minho), são vários os projectos em marcha para aumentar o número destas infra-estruturas e promover a inovação na região, alguns deles «de referência, não só a nível nacional, como também internacional».

Ainda assim, no trabalho destaca-se a necessidade de as empresas «deterem um papel mais activo, não se limitando a ser simples beneficiárias ou actores passivos do sistema público de inovação e investigação».

Segundo a Oficina da Inovação, outra aposta da região do Minho com vista à inovação regional «deverá passar pelo aumento do grau de formação da sua população», quer em termos de qualificações académicas, quer de aprendizagem contínua ao longo da vida.

Finalmente, o estudo destaca a importância da identificação e dinamização de «clusters» para o estímulo à inovação regional, apontando os primeiros passos que, no Minho, estão a ser dados no desenvolvimento de «clusters» de nanotecnologia e biotecnologia.

Conclui ainda que, «estando a região do Minho geograficamente bem situada (entre os eixos Vigo-Porto e Braga-Porto), perto de dinâmicas importantes e oportunidades associadas, devem ser estimuladas parcerias público privadas» nas áreas das tecnologias emergentes e do conhecimento, que estimulem a criação de riqueza.

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