Luís Henrique Oliveira
Jornal de Notícias
02.12.2006
Esquecidos, em muitos casos, durante décadas, os documentos produzidos pelos municípios têm, ultimamente, sido vistos com outros olhos pelas autarquias, alterações de comportamento a que não serão alheios apoios da tutela com vista à salvaguarda e divulgação desse património, com séculos de história.
E várias têm sido as respostas dinamizadas no Alto Minho tanto para a valorização desse espólio como para a criação de espaços para o acolher, remontando a última a Março de 2004, altura da inauguração, pelo então ministro da Cultura, Pedro Roseta, do Arquivo Municipal de Ponte de Lima, equipamento (que custou um milhão de euros) onde se encontram, agora, depositados os mais antigos documentos do concelho, de pergaminhos a cartas régias.
Na região, vários são os municípios que estão a seguir o exemplo, investindo na criação de espaços que assegurem a preservação da sua memória colectiva. É o caso de Monção, que espera ver concluído, até ao final do próximo ano, a obra que converterá o edifício do antigo Grémio da Lavoura (de três pisos) em arquivo.
Em Paredes de Coura, arrancaram, recentemente, as obras com vista à criação do equipamento concelhio, que o município espera, também, que esteja concluído durante o próximo ano. Vila Nova de Cerveira terá no próximo ano o arquivo municipal.
Em Viana do Castelo, há seis anos que o espólio está a ser microfilmado e digitalizado de modo a facilitar a sua consulta.
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