21 dezembro 2006

A Assembleia Municipal de Viana do Castelo chumbou esta madrugada a constituição de uma comissão de inquérito para apurar os custos de utilização das

Rádio Alto Minho
21/12/06


A proposta apresentada pelo PSD na última sessão de 2006 foi rejeitada por maioria, com 39 votos contra, 9 a favor e 8 abstenções.

O PSD lamentou a decisão e continua a dizer que só uma comissão de inquérito poderia dar resposta às duvidas que se levantam sobre quanto já se gastou em aluguer e obras no edifício da antiga EPAC.

Sebastião Seixas não tem dúvidas que foi um mau negócio.

Já o autarca socialista garante que o executivo municipal fez um bom negócio e deixou claro que se fosse hoje voltava a tomar a mesma decisão.

Defensor Moura garante que a Câmara não tinha dinheiro para comprar o edifício por isso o executivo optou pelo aluguer por 6.500 euros mês porque estava convencido de que a solução provisória duraria no máximo 30 meses.

O autarca explicou que desde 2001 a Câmara Municipal já pagou 400 mil euros de renda de aluguer e adiantou que o município não comprou o edifício porque não dispunha dos 850 mil euros necessários para o efeito.

Na recuperação e adapatação do imóvel para funcionamento do mercado municipal foram investidos 600 mil euros, mas a cãmara apenas investiu 150 mil, tendo a restante fatia sido assegurada por fundos comunitários.

Defensor Moura sublinhou que a Câmara arrecadou 1,7 milhões de euros com a venda do terreno onde estava instalado o anterior mercado, que, entretanto, foi demolido. Com as sucessivas actualizações em função da inflacção, o valor da renda mensal já ultrapassa os 7.000 euros, não sendo ainda possível definir quando será construído o mercado definitivo, uma vez que o processo está dependente da demolição do Prédio Coutinho.

Informações prestadas pelo do Presidente da Câmara de Viana do Castelo esta madrugada no final da última assembleia municipal de 2006.

Os trabalhos terminaram cerca das 3 da manhã com a aprovação por maioria do plano de actividades e orçamento para 2007.

O documento foi aprovado com 52 votos a favor, 19 contra e 2 abstenções.

O plano prevê um investimento de 69,2 milhões de euros. Uma fatia de 58 milhões é destinada à Câmara municipal, a restante verba aos serviços municipalizados.

O documento aponta como áreas prioritárias a educação e cultura, desporto, acção social, qualificação urbanística, ambiente e turismo.

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