07 maio 2007

Eixo Atlântico elabora «cartilha» para disciplinar adesão de novos munícipios

Rádio Alto Minho
07/05/07



A Comissão Executiva do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular decidiu hoje elaborar uma «cartilha» que estabelecerá os requisitos a cumprir pelos municípios interessados em aderir àquela associação transfronteiriça, para evitar suspeitas de «favorecimento ou amiguismo político».

A responsável do Gabinete de Imprensa do Eixo Atlântico, Paula Tilve, disse que o documento deverá estar pronto num prazo de dois meses, após o que os especialistas de ordenamento do território do Serviço de Estudos do Eixo Atlântico analisarão o caso de cada uma das cidades candidatas.

«O objectivo é afastar eventuais suspeitas de amiguismo político ou de favorecimento, definindo uma série de requisitos que um município tem que cumprir para poder aderir ao Eixo Atlântico», acrescentou.

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular é uma associação transfronteiriça composta actualmente por 18 cidades membros, sendo nove do Norte de Portugal (Braga, Bragança, Chaves, Guimarães, Peso da Régua, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia) e nove da Galiza (Corunha, Ferrol, Lugo, Monforte de Lemos, Ourense, Pontevedra, Santiago de Compostela, Vilagarcia de Arosa e Vigo).

Pretende assumir-se como um lóbi para captar investimentos para os municípios membros, concretamente através de candidaturas a fundos comunitários.Aquando da sua constituição oficial, em 1992, abarcava 13 municípios, mas foi crescendo, tendo a última ampliação ocorrido em 1997, durante a presidência de Manuel Pérez, com a incorporação de Vila Nova de Gaia, Peso da Régua e Guimarães.Entretanto, já foram formulados mais sete pedidos de adesão, concretamente dos municípios de Marina Lucense, O Barco de Valdeorras e Lalín, na parte galega, e de Vila Nova de Famalicão, Penafiel, Matosinhos e Vila do Conde, do Norte de Portugal.

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