Paulo Julião
Rádio Geice
06-Dec-2006
O autarca de Viana do Castelo, Defensor Moura, mantém a convicção de que será possível a fusão das duas comunidades urbanas do distrito, mas não abdica da “exigência” de que a representatividade na nova associação seja definida pelo número de habitantes de cada um dos concelhos.
“É sempre essa a minha exigência e é assim que entendo a democracia. Um cidadão, um voto e não é um presidente de Câmara, um voto. É que um presidente de Ccâmara representa 90 mil cidadãos e outros só nove”, afirma o autarca socialista que, assim, contraria a posição defendida pelos municípios do Vale do Minho, que reivindicam a igualdade entre todos os concelhos que integrarem a nova associação.
Apesar desta exigência, que continua a dificultar a possível a fusão das duas comunidades urbanas, Defensor Moura acredita na sua concretização: “Eu continuo com a esperança que haja a comunidade a dez”, disse.
Uma pretensão também defendida pelo vereador do PSD na câmara de Viana.
Carvalho Martins só lamenta que no Plano de Actividades e Orçamento para 2007 a autarquia socialista já não defina um edifício para receber a sede da nova associação de municípios.
“Era um objectivo estratégico e, por isso, estaríamos a criar uma Viana liderante, sendo o motor da dinâmica para este distrito”, explicou Carvalho Martins, sublinhando ser “fundamental” que a sede esteja em Viana do Castelo.
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