Paulo Julião
Rádio Geice
24-Nov-2006
Só a partir de Dezembro é que o ministro da Saúde deverá atender ao pedido do presidente da câmara de Monção para uma reunião com o responsável máximo do sector para receber “explicações” sobre os fundamentos da exclusão do concelho na nova rede de urgências nacional.
Isso mesmo revelou à Geice o presidente da câmara de Monção que, como não obteve “respostas satisfatórias” do responsável da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), quer que seja Correia de Campos a explicar o processo.
A proposta do Ministério da Saúde, em inquérito público até ao final de Novembro, prevê a criação de um Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) e dois Serviços de Urgência Básica (SUB), um dos quais em Ponte de Lima e o outro em Valença.
“É da mais elementar justiça que o SUB fique no nosso concelho, até por uma questão de localização estratégica, dada a centralidade de Monção", defende José Emílio Moreira.
“Queremos ter, da boca do responsável máximo pelo sector, algumas respostas, aquelas que o responsável pela ARSN não nos soube dar”, garantiu o autarca, num encontro que apenas deverá acontecer a partir de Dezembro.
“Já sabíamos que talvez até ao fim do período da discussão publica ele não nos queira receber ou não possa. Mas não é tarde e vamos esperar”, acrescentou.
O autarca refere que a escolha de Valença foi justificada pelo facto de o centro de saúde local dispor de meios de diagnóstico, radiologistas e sistema de análises, mas também pela proximidade da A3 (Valença-Porto), oferecendo, assim, uma resposta mais rápida aos casos urgentes resultantes de acidentes naquela via.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário