Miguel Rodrigues
Jornal de Notícias
28.11.2006
Pescadores reclamam melhores condições para a barra da foz do rio Cávado
O ministro do Ambiente, Nunes Correia, estará hoje em Esposende para verificar os trabalhos de recuperação da restinga que permitiram a deposição de cerca de 112 mil metros quadrados repondo assim a barreira natural que protege a orla marítima da cidade.
A hipótese do governante anunciar novas intervenções para solucionar o problema da foz do Cávado, não está descartada.
No total, a operação de dragagem e deposição de inertes, que custou 750 mil euros, recuperou desde Agosto passado 220 metros da restinga fazendo com que, actualmente, a barreira de areia tenha 400 metros de extensão.
Mas esta foi uma intervenção de emergência face à necessidade de proteger Esposende das marés vivas que nesta época se fazem sentir na costa.
A solução definitiva da foz do Cávado, passa pela escolha de uma das três hipóteses que estão a ser ponderadas a manutenção das dragagens periódicas, para depositar constantemente areia na restinga, a construção de dois esporões em cada uma das margens do rio (opção mais cara e com maiores impactes ambientais (mas também a reivindicada pelos pescadores), ou a intervenção apenas na margem direita recuperando um esporão existente, mas bastante deteriorado".
O ministro Nunes Correia reunirá com um conjunto de técnicos e eventualmente tomará uma decisão sobre a questão.
Nunes Correia irá ainda reunir-se com os presidentes de Câmara de Esposende, Viana do Castelo e Caminha.
Na mesa estará a possibilidade de alargamento da área de intervenção do Parque Natural do Litoral Norte (PNLN) aos três concelhos que constituem a orla maritíma da comunidade urbana da Valimar.
A ideia será a de lançar algumas intervenções importantes na orla marítima, aproveitando o último quadro comunitário de apoio da União Europeia.
A autarca de Caminha, Júlia Paula já referiu, publicamente, essa hipótese "Estamos expectantes pela concretização do alargamento do PNLN até Caminha, em face do reordenamento do território. O objectivo é aproveitar o último quadro comunitário de apoio para lançar algumas obras importantes, mas temos que aguardar pelo que nos vai dizer o senhor ministro", disse.
28 novembro 2006
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