03/10/07
O estudo que irá definir a localização da nova ponte sobre o rio Minho, entre Caminha e La Guardia na Galiza, deverá estar concluído no início do próximo ano, e dele dependerá a viabilidade do projecto e a sua concretização através fundos comunitários.
A abertura das propostas das cinco empresas que se apresentaram a concurso público decorreu ontem na Câmara Municipal de Caminha. Orçado em cerca de 90 mil euros, o estudo prévio resulta de uma candidatura da Comunidade Urbana Valimar (que agrega os concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez, Caminha e Esposende), ao programa Interreg e contará com o acompanhamento técnico da Junta da Galiza.
Para além «das vontades coincidentes» das duas regiões de fronteira, Júlia Paula Costa, presidente da Câmara de Caminha espera que o estudo venha a ser determinante «para sensibilizar o Governo», que sempre se manifestou reticente relativamente ao projecto.
«Sem estudo nunca iremos conseguir levar o projecto à decisão política e a uma eventual candidatura a fundos comunitários», referiu a autarca que desde sempre defendeu que o ferry-boat, que actualmente assegura as ligações entre as duas localidades, «não uma opção viável».
Sublinhado que se trata de «um anseio antigo» reivindicado pelo menos desde 1972, a autarca social-democrata não tem dúvidas de que a nova travessia sobre o rio Minho vai «abrir horizontes e facilitar o intercâmbio entre os dois lados da fronteira», para além de «continuar o desenvolvimento de toda região e em concreto do território da Valimar».
1 comentário:
Sinceramente, sou contra esta ponte em Caminha.
A politica de cada vila do Vale do Minho é ter uma ponte para o outro lado, nem que do outro lado não exista nada ou quase nada como Arbo por exemplo..
Agora em Caminha, a ponte nunca poderá ser mesmo na vila terá de ser em Seixas ou Lanhelas com um patrimonio natural considerável.
E desculpem lá, de Lanhelas a Cerveira é num instante..
Parabens pelo blog, vou voltar
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