16 setembro 2006

ÁGUA: MERCADORIA OU DIREITO HUMANO



Depois de em Março ter realizado o encontro "Mães e Pais, cidadanias iguais" e em Junho o encontro "Envelhecer: da invisibilidade à exclusão", o M!C vai promover um outro encontro no dia 23 de Setembro, às 15 horas, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Viana do Castelo, sob a designação "Água: Mercadoria ou Direito Humano".

A água é elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável e, por sua vez gera os seus próprios desafios de desenvolvimento.
A forma como os governos gerem estes desafios, regulam e satisfazem as necessidades de água para consumo humano, usos industriais e a preservação dos ecosistemas, constituiu-se numa ferramenta de desenvolvimento e progresso dos diferentes países.
Contudo, para optimizar a contribuição da água doce para o desenvolvimento sustentável, os países devem considerar os numerosos e complexos vínculos entre as actividades e um uso mais eficiente da água como recurso limitado.

A água como direito humano e recurso a gerir de forma sustentável, une entre outros, personalidades tão díspares como Manuel Alegre, Al Gore e o Papa Bento XVI.
Manuel Alegre nas preocupações e propostas objectivas que apresentou e manifestou relativamente a este tema na sua campanha presidencial.
Al Gore no inquietante documentário que protagoniza.
E o Papa Bento XVI ao declarar a água como um direito humano.

Qual o papel que o Estado reserva para si em todo o processo? A quem pertence a água na sua origem? Como é que as autarquias têm tratado a "sua" água? As desigualdades serão agravadas? Assistimos a uma transferência gradual do património público para o privado? Haverá subida de preços? Quais os critérios para determinar o preço justo da água? Esta discussão é técnica? Esta discussão é ideológica? ..........?

A discussão pública exige a participação de todos. A participação de todos reforça a democracia.

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