[24-04-2007]
Há quem queira subverter a memória e o significado do 25 de Abril, que foi uma revolução original e pioneira, um caso único na História, de que todos nós devemos ter orgulho, pois mostrou que era possível passar de uma ditadura para a democracia sem cair numa nova ditadura.
Preservar o 25 de Abril é fazer, sem complexos, a pedagogia dos seus valores: a liberdade, a tolerância, o desenvolvimento e a paz.
Realizar a justiça social, consolidar o espírito de serviço público, reforçar os direitos sociais continua a ser um imperativo de Abril, neste tempo em que critérios economicistas se sobrepõem à dimensão humanista da nossa vida colectiva.
Comemorar Abril hoje é também combater o racismo, a xenofobia e o fechamento da nossa sociedade aos que nos procuram para aqui trabalhar e viver.
Celebrar Abril é não deixar que se apague a memória da resistência ao fascismo e da luta pela liberdade, mas também da genuína alegria e da mobilização popular que a queda da ditadura fez brotar em Portugal, há 33 anos.
Glosando Zeca Afonso, o que faz falta é somar e multiplicar a energia social dos movimento cívicos que são a base da democracia participativa.
Festejar Abril é partilhar com todos a nossa vontade de nunca desistir de fazer de Portugal um país “mais livre, mais justo e mais fraterno”.
fonte: www.micportugal.org
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