[03-03-2007
1. O Conselho Geral do MIC- Movimento de Intervenção e Cidadania, reunido em Lisboa, no dia 3 de Março, regozijou-se com o resultado do referendo sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez. Como movimento de cidadania e participação. O MIC acompanhará o desenvolvimento do processo legislativo, no sentido de ver garantido na lei o respeito pela vontade expressa pelo eleitorado.
2. O MIC considera que a História não é possível de ser votada. Querer transformá-la em espectáculo, por meras razões de audiência e de forma manipuladora, é falhar a missão de serviço púbico que compete à RTP1. O MIC considera anti-pedagógica a utilização e deturpação da História e da cultura nacional. A cidadania é sempre uma luta da memória contra o esquecimento. Não há donos da História, mas o seu conhecimento, aprofundamento e debate são um dever e um direito de cidadania. O MIC não aceita a reescrita da memória recente com objectivos mediáticos nem a simplificação redutora de factos históricos cujo peso ainda hoje se repercute na nossa memória colectiva.
3. O MIC entende que é prioritário um debate alargado sobre as chamadas funções nucleares do Estado, pelas enormes repercussões dessa matéria no nosso futuro colectivo.
4. O MIC acompanha com preocupação a crise instalada na Câmara Municipal de Lisboa e alerta para a responsabilidade dos partidos políticos na tentativa de encontrar rapidamente uma solução que dignifique a cidade e o país.
5. O Conselho Geral do MIC aprovou o Plano de Actividades e Orçamento para 2007 e o Regulamento dos Núcleos.
04 março 2007
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